Vice-presidente dos EUA defende “tolerância zero” contra imigração ilegal

Vice-presidente dos EUA defende “tolerância zero” contra imigração ilegal

Confira os destaques do noticiário internacional da semana de 25 de junho para quem vai prestar vestibular. Todas as informações são da Agência Brasil.

Por da Redação

(Alex Wong/Getty Images)

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, defendeu hoje (26) a política de "tolerância zero" contra a imigração ilegal para o seu país e pediu para que as pessoas "não arrisquem a vida" tentando ingressar em solo norte-americano. A afirmação foi feita ao lado do presidente da República Michel Temer, durante declaração conjunta no Palácio do Itamaraty, após almoço de recepção oferecido pelo governo brasileiro. Pence está no Brasil desde o início da manhã de hoje, na primeira visita de alto nível de um representante do governo Donald Trump ao Brasil.
"Assim com os EUA respeitam suas fronteiras e soberania, peço que respeitem a nossa. Como diz o presidente Donald Trump, sem fronteiras não há país", afirmou, fazendo referência específica a países da América Central, como El Salvador, Honduras e Guatelama. De acordo com Pence, o fluxo de imigrantes ilegais oriundos desses países para os EUA foi de cerca de 150 mil pessoas nos últimos meses. Ele citou que o governo está empenhado na construção de um muro na fronteira do país com o México e que o Congresso dos EUA trabalha para "fechar os hiatos [legais] que ainda servem como atração às famílias vulneráveis".
"Queremos que vocês e suas nações prosperem e floresçam em toda a América Central. Não arrisquem sua vida e a vida de seus filhos entrando nos Estados Unidos. Se não tem condições de entrar legalmente, não venham". O vice-presidente dos EUA mencionou que o país recebeu, no ano passado, cerca de 1,1 milhão de imigrantes legais.
Em uma rápida referência à situação das crianças brasileiras separadas dos pais que imigraram ilegalmente para os EUA ao longo das últimas semanas, Mike Pence disse que os dois governos estão trabalhando para reunir as famílias novamente. O próprio presidente Temer já havia dito, em seu discurso, que o governo brasileiro está pronto para colaborar com o transporte dos menores brasileiros de volta ao Brasil, “se esse for o desejo das famílias”.
"Essa é uma decisão que tem que ser tomada pelas famílias. Algumas crianças e algumas famílias desejam ficar lá, mas precisam passar ainda pelos procedimentos judiciários dos EUA. Agora, aqueles que querem voltar para o Brasil, o presidente Temer colocou à disposição os meios que nós temos para isso", afirmou o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, após o encontro.

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Indefinição geral na política rebate no Estado de Pernambuco

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A pouco mais de um mês para o início do período de registro de candidaturas (27 de julho), o grupo do governador Paulo Câmara (PSB) só tem o próprio nome confirmado como cabeça de chapa. Já o Pernambuco Vai Mudar só tem anunciada oficialmente metade da chapa, com o senador Armando Monteiro (PTB) para o governo e o deputado federal Mendonça Filho (DEM) para o Senado. Correndo por fora, a vereadora do Recife Marília Arraes (PT) lançou recentemente o deputado federal Silvio Costa (Avante) como um dos candidatos a senador, mas ainda tenta se viabilizar junto ao partido. Tal cenário muito difere do histórico das eleições majoritárias anteriores, quando após o Carnaval era praxe que as chapas, seja da base ou oposição, estivessem definidas. 

A situação no âmbito nacional é um dos fatores que contribuem para a indefinição das candidaturas nos Estados, como o fato de o mais bem colocado nas pesquisas de intenção de voto, o ex-presidente Lula (PT), estar preso. “Os governadores nordestinos ficam em compasso de espera para saber quem vão apoiar”, diz o cientista político Elton Gomes. 

No caso de Paulo Câmara, uma aliança nacional do PSB com o PT ou com o PDT tem influência direta na escolha de um dos nomes para disputar o cargo de senador ao lado do deputado federal Jarbas Vasconcelos, que é tido como praticamente certo na chapa. Em caso de acordo com os petistas, o nome será o do senador Humberto Costa (PT). Se os socialistas apoiarem Ciro Gomes (PDT), o ex-prefeito de Caruaru José Queiroz pleiteia a vaga. “Nos interessa trazer o PT para a nossa base. Foram feitos gestos vários nessa direção, e eu penso que está no tempo de resolução”, disse o líder do PSB na Câmara, o deputado federal Tadeu Alencar. Ele acredita que, após a Copa do Mundo, os cenários serão melhor definidos. “Até porque daqui a pouco nós vamos estar no prazo formal de campanha, e você só entra em uma boa campanha se tiver se preparado para isso e com a definição daqueles que vão disputar a chapa majoritária”, contou. 

Mas outras variáveis também entram nessa conta, como as novas regras aprovadas na reforma eleitoral de 2015, que serão aplicadas pela primeira vez nas eleições estaduais. A reforma reduziu pela metade o tempo de campanha, que era de 90 dias, para 45 dias. 

Presidentes de partidos aliados de Paulo Câmara, os deputados federais Luciana Santos, à frente do PCdoB, e Eduardo da Fonte, que comanda o PP em Pernambuco, defendem que a indefinição não atrapalha o socialista. “Tem coisas que dependem mais da construção política do que da proximidade ou não das convenções”, justifica a comunista sobre a espera para a escolha dos pré-candidatos, prevista pelo governador para julho. “É natural”, afirma o pepista.

Os dois discordam, porém, sobre os efeitos da redução do tempo de campanha. “As campanhas mais curtas atrapalham muito o debate de ideias, o convencimento”, argumenta Luciana Santos. O PCdoB, que também integra as discussões nacionais dos partidos de centro-esquerda, incluindo o PSB, também tem interesse em ocupar uma das vagas ao senado. “Noventa dias de campanha traz prejuízos para o setor produtivo do País. Em outros países, as campanhas são curtas”, diz o deputado federal Eduardo da Fonte (PP). 

Já a frente das oposições agregou recentemente a família Ferreira ao seu grupo, mas não fez o anúncio do deputado estadual André Ferreira como o outro candidato a senador, ainda. A vaga de vice também está em aberto, que em tese deve ser ocupada por algum nome do PSDB. A oposição tenta ainda atrair outros partidos, como o Solidariedade.

No caso do grupo, para Armando Monteiro, a indefinição não vem de questões nacionais. “Em relação ao palanque adversário, é notório que sim”, pontua o petebista. “O nosso processo é em relação a movimentos da política local, que podem aconselhar a gente fechar ou não fechar a chapa”.

Para o pré-candidato ao governo na frente Pernambuco Vai Mudar, o eleitor ainda não está envolvido com o processo eleitoral. “É hora do planejamento, das articulações políticas do que se pretende fazer”, afirma o senador.

Segundo Elton Gomes, a cautela em anunciar as chapas também trata-se de uma estratégia dos partidos para evitar desgaste político. “Quanto antes você anuncia o candidato, mais o adversário se apressa em desconstruir a imagem dele. É como se você estivesse um jogo de carteado deixando para baixá-las muito perto da partida se encerrar, para saber se você tem condições de bater ou não”, pontuou.