Legalização das drogas: o que os candidatos ao Planalto pensam sobre o assunto

Legalização das drogas: o que os candidatos ao Planalto pensam sobre o assunto

Saiba o que os principais candidatos à Presidência pensam sobre o tema

Flexibilizar a legislação que lida com entorpecentes ou pesar a mão do Estado sobre os agentes do tráfico de drogas? Questão que tangencia assuntos como segurança pública, liberdades individuais e saúde da população, a descriminalização das drogas é assunto polêmico. Para entender as propostas e as medidas que os candidatos à Presidência da República pretendem adotar, o Estado de Minas fez um levantamento de declarações já feitas por eles sobre o tema, seja em entrevistas ou debates. Segundo levantamento feito pela Plataforma Brasileira de Política de Drogas (PBPD), na disputa por vagas no Legislativo, ao menos 60 pré-candidatos têm proposta para alterar a atual política de drogas, estabelecida pela Lei 11.343. Duas pesquisas recentes, uma de 2018 (Real Time Big Data) e outra 2017 (Paraná Pesquisas), mostraram que cerca de 70% da população brasileira se declara contra a legalização da maconha. A porcentagem aumenta quando o assunto é a cocaína ou outras drogas.



Álvaro Dias (Podemos)
O senador apresenta-se contrário à legalização da maconha e de outras drogas. Em 2016, afirmou ser contra “contra a posição do Fernando Henrique Cardoso” e que “não temos condições de liberalizar dessa forma. Não temos condições de atender à demanda que surgiria, não temos casas de recuperação”. Em outra ocasião, disse ser “rigorosamente contra”. “A liberalização certamente aumentaria o consumo”, argumentou. Propõe uma união latino-americana para o combate ao tráfico. “Obviamente, no nosso país, tem também o monitoramento das fronteiras”, disse. Para ele, a “guerra às drogas”, como é conhecida a política aplicada atualmente no Brasil, deve ser fortalecida. “Não entendo que a guerra às drogas seja uma guerra perdida. É dramático constatar que de 2006 a 2016 o Brasil sepultou 324 mil jovens de 14 a 25 assassinados; isso é sete vezes mais que o número de soldados que morreram na guerra do Vietnã que durou 20 anos. Segundo os especialistas, mais de 80% desses assassinatos tiveram origem nas drogas. Então, é inevitável combatê-las”, defende.

Ciro Gomes (PDT)
Em entrevistas, o ex-governador do Ceará costuma citar experimentos internacionais sobre a descriminalização. “Como presidente, vou propor um debate, chamar todas as correntes morais, religiosas, especialistas, todos os ângulos. Em seis meses nós teremos uma proposta nova para resolver a questão da política de drogas”, afirmou recentemente. “Portugal achou um caminho. Até quantidade tal de droga a,b,c ou d afirmada por especialistas o assunto não é da política nem da Justiça, o assunto é da redução de danos, da saúde pública. E está sendo visto um êxito muito grande, maior que o Uruguai, nossa referência mais próxima no assunto”, argumentou. Ciro defende que o debate sobre a legalização das drogas está intimamente ligado à segurança pública e à corrupção. “O Brasil está produzindo exército de reserva para uma altíssima periculosidade e sofisticada organização criminosa. Agora, naturalmente, o passo seguinte é entrar na estrutura do Estado”, argumentou. Para Ciro, o “moralismo religioso” não deve pautar o debate. “O usuário não é criminoso. É preciso descriminalizar o uso, mas pesar a mão no tráfico. Pesar muito pesadamente. Quanto à legalização, por outro lado, as experiências não funcionaram”, defendeu.
Geraldo Alckmin (PSDB)
O tucano considera que o debate sobre a legalização das drogas está atrelado à segurança pública. Em entrevista no Roda Viva, defendeu ações mais duras da polícia, controle intensivo sobre as fronteiras e o uso da tecnologia no combate às drogas. “As fronteiras estão abertas, são 17 mil quilômetros de fronteira seca com os maiores produtores de drogas do mundo, esse é um fato. Nós vamos avançar na questão da tecnologia, ter uma agência que integre as forças armadas, a Polícia Federal e a inteligência dos estados, além de ter uma guarda nacional federal”, disse. O candidato é a favor, também, de um diálogo com as nações vizinhas para combater o tráfico. “Crime não tem fronteira. Esse é um problema latino-americano que nós temos que enfrentar: tráfico de drogas, tráfico de armas e contrabando.” Questionado em 2013 sobre a divergência que tem com FHC sobre o tema, Alckmin afirmou que “a prioridade é outra”. “Como podemos descriminalizar a maconha se nem conseguimos impedir que o álcool seja vendido a menores? Acho que a prioridade é outra. O Brasil tornou-se o principal consumidor de crack do mundo. E o segundo de cocaína. Isso é um descalabro”, afirmou.
Guilherme Boulos (Psol)
Em maio, o socialista declarou que “a guerra às drogas fracassou. A militarização nas periferias não é solução. Temos que debater sem medo a descriminalização das drogas no país, ligada a políticas de saúde pública”. Boulos defende que “o Brasil precisa avançar nesse ponto sem tabus”. Em entrevista recente, o candidato relacionou o tema com segurança pública, liberdade individual e questões do sistema prisional. “A atual política serve unicamente para a manutenção da exclusão social, ao criminalizar a pobreza e superlotar presídios. Outro passo fundamental é pararmos de olhar para a questão do consumo de drogas sob uma ótica moralizante e preconceituosa. Hoje, conseguir uma receita para Rivotril é tão fácil quanto a de um antibiótico pra dor de ouvido”, argumentou. Sobre o combate ao tráfico, Boulos defende que é necessária “outra política de segurança”. “Quem paga com a vida o preço dessa política desastrosa é sobretudo a juventude preta e periférica do Brasil. Tem que ter polícia na sociedade, só que esse modelo simplesmente não funciona”, afirmou.
Henrique Meirelles (MDB)
“Eleito, vou liberar o uso da maconha”, afirmou, em entrevista, o presidenciável do MDB. Ele considera a pauta como “questão de direito individual”, quando o assunto é a maconha. Todavia, não é a favor da flexibilização da legislação vigente para drogas mais pesadas, como a cocaína ou o crack. “Não devemos penalizar e criminalizar o consumidor. Principalmente se for para uso medicinal. Maconha eu liberaria, mas dentro de algumas restrições, com controle rígido, como outros países fazem. Ainda mais depois que as pesquisas apontaram que não causa danos permanentes. Cocaína, sim. Tem que ser criminalizada”, argumentou em entrevista à revista Istoé. As declarações causaram reação nos meios mais conservadores e levou o candidato do MDB a marcar encontros com religiosos de São Paulo e Brasília para explicar “que achava necessário encontrar uma solução para a descriminalização da maconha para não levar o consumidor às já superlotadas prisões brasileiras, mas que, pessoalmente, era contra o uso de drogas”.
Jair Bolsonaro (PSL)
Crítico da pauta, o candidato do PSL já comparou a legalização das drogas à legalização da corrupção. Quando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso propôs a legalização de maconha e cocaína no Brasil, argumentando que a proibição ajudava a superlotação presídios, Bolsonaro ironizou: “Que tal legalizar corrupção, já que as celas estão também cheias em Curitiba?”. Outro ponto levantado pelo candidato é que, caso aconteça a legalização, o consumo aumentaria, coisa que considera um ataque à família. “Vamos perguntar a qualquer pai se ele é favorável à liberalização das drogas. Eu acho que 99% são contra, até porque ela (a droga) vai chegar às escolas. Um dos últimos a liberar foi o nosso Uruguai aqui embaixo e já há uma preocupação com o aumento do consumo”, defendeu o militar reformado em entrevista no ano passado. Entretanto, ele não considera que se deve punir o usuário da droga, mas aumentar as punições aplicadas ao tráfico. O candidato já demonstrou ainda não ser contrário ao uso da maconha na medicina, com ressalvas. “A preocupação é que após a liberação do uso medicinal é ela sair do controle”, declarou em entrevista recente.
João Amoêdo (Novo)
Amoêdo, que se define como “liberal na economia e conservador nos costumes”, já declarou ser contra a legalização das drogas. Entretanto, afirmou, em entrevista, que respeita “que cada um tenha a sua definição do que quer ser. O fato de eu ser conservador nos costumes não deve obrigar que a minha opinião seja majoritária. A solução desses problemas tem que passar pela conscientização das pessoas. Não podemos ficar na armadilha de nos isentarmos da solução do problema e transferir isso para o Estado brasileiro”. Apesar disso, em vídeo divulgado no canal do YouTube durante a pré-campanha, defendeu a descriminalização de “pequenos portes de maconha” para diminuir a superlotação de presídios. Durante sabatina no programa Roda Viva, porém, ele se declarou contrário. “Em um primeiro momento, sou contra a descriminalização. O Brasil tem um problema grave de segurança e certamente o combate às drogas como está sendo feito não está funcionando”, disse. Sobre a guerra às drogas e liberdade individual, afirmou que entende “que a guerra não está funcionando, mas não é uma variável que eu queria trazer para o Brasil agora”.
Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
O petista sempre se declarou a favor da descriminalização de algumas substâncias, como a maconha. Em 2009, chegou a afirmar que não acreditava que a legalização resolveria o problema e que “temos de ser mais duros, precisamos evitar que as pessoas consumam”. Na época, a declaração foi em contraponto às propostas de Fernando Henrique Cardoso, historicamente favorável à legalização. Em 2015, durante debate no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Lula disse “o que eu defendo claramente é que sou contra a criminalização da maconha e do usuário. Não tem sentido a polícia pegar um usuário e tratar como se fosse criminoso”. Divulgado na semana passada, o programa de governo do PT toca em alguns pontos sobre política de drogas. O documento, apesar de afirmar que é preciso “olhar atentamente para as experiências internacionais que já colhem resultados positivos com a descriminalização e regulação do comércio”, não traz abertamente pontos como a descriminalização das drogas, nem explica quais são as experiências que cita.
Marina Silva (Rede)
Seguindo a linha da candidata sobre outros assuntos polêmicos, Marina Silva propõe que o debate sobre as drogas seja feito por plebiscito. Em 2010, ela afirmou que “existem drogas muito mais pesadas do que a maconha, usada para fins medicinais. Defendo um plebiscito. A discussão hoje não é a descriminalização, é a liberação das drogas. Eu tenho posição contrária”. Recentemente, questionada se “o fato de ser evangélica influencia a avaliação dela sobre a descriminalização do aborto e da maconha?”, Marina disse que o caminho é “ampliar o debate”. “Não se resolve o problema das drogas e do aborto rotulando alguém de conservador ou fundamentalista”, afirmou. A candidata, afirma ainda que a pauta envolve diversas áreas. “Esse debate precisa ser feito com muito cuidado e responsabilidade; ele envolve questões filosóficas, éticas, morais e espirituais”, defende. Uma das contradições a ser enfrentada pela candidata durante a campanha é a posição de seu vice, Eduardo Jorge (PV), em algumas questões polêmicas, como a legalização da maconha, defendida abertamente por ele.
Do Estado de Minas

Definidas atrações da Festa de Setembro em Serra Talhada, no Sertão do Pajeú



A Prefeitura Municipal de Serra Talhada divulgou, nesta segunda-feira (13), a programação oficial da Festa de Setembro 2018, que acontecerá de 04 a 07 de setembro, no Pátio de Eventos, dentro da 228ª edição da Festa de Nossa Senhora da Penha.

Jucá quer anular convenção do MDB de Jarbas

Enem pode ganhar novo modelo este ano, diz MEC

Enem pode ganhar novo modelo este ano, diz MEC

Uma possibilidade é que haja modelos diferentes de provas para avaliar os itinerários formativos estabelecidos no novo ensino médio

Por Agência Brasil

Redação do Enem - Regras - Dicas

 (Redação/Guia do Estudante)

Um novo modelo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) poderá ser apresentado ainda este ano, segundo o ministro da Educação, Rossieli Soares. O modelo dependerá da aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do ensino médio, atualmente em discussão no Conselho Nacional de Educação (CNE), e só deverá ser aplicado após 2020.
Segundo o ministro, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) estuda atualmente como será a nova avaliação. A mudança será feita a partir da BNCC, que define o conteúdo mínimo a ser ensinado em todas as escolas do país. Uma possibilidade é que haja modelos diferentes de provas para avaliar os itinerários formativos estabelecidos no novo ensino médio.
“O Inep está estudando uma proposta em paralelo, para apresentar à sociedade brasileira assim que a BNCC tiver sido aprovada. Nós vamos apresentar uma proposta ainda este ano se a base for aprovada, como é o nosso desejo”, disse o ministro nesta segunda (6) no 2º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação, organizado pela Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca).
Pelo novo ensino médio, sancionado no ano passado, parte do currículo da etapa de ensino (o equivalente a 1,8 mil horas) deverá ser destinado ao conteúdo da BNCC. O restante do tempo, que varia de acordo com a rede de ensino, será destinado à formação específica. Os estudantes poderão escolher entre o aprofundamento em linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou ensino técnico.
O ministro também disse ser necessária uma adequação da formação do ensino médio, que não pode ser voltada apenas para que os estudantes se saiam bem no Enem. “Não podemos fazer educação com Enem sendo o norte. Pela primeira vez, o Brasil terá a oportunidade de discutir o exame, que é porta de entrada [para o ensino superior] e não porta de saída”, defendeu.
Atualmente, o Enem é composto por provas de linguagens, matemática, ciências humanas, ciências da natureza e redação. Neste ano, mais de 5,5 milhões se inscreveram para o exame. As notas podem ser usadas para concorrer a vagas no ensino superior público pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a bolsas em instituições particulares de ensino superior pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e a financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Formação de professores

Também a partir da BNCC, segundo Rossieli, será elaborada uma base nacional para a formação de professores. Essa base poderá ser apresentada para ser discutida pela sociedade este ano caso a BNCC seja aprovada. “Como nação, precisamos mostrar qual o perfil de formação para os professores. Tendo esse perfil, tendo a BNCC, precisamos apoiar professores com formação continuada”, disse.
O 2º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação, cujo principal foco é eleições, ocorre hoje e amanhã em São Paulo e pode ser acompanhado ao vivo pela internet.

Dono da Centauro declara voto em Bolsonaro: ‘posições fantásticas’

Dono da Centauro declara voto em Bolsonaro: ‘posições fantásticas’



O mineiro Sebastião Bomfim Filho acha que é melhor seus amigos de golfe já irem se acostumando: “Em outubro, vou de Bolsonaro. Está decidido”, afirma. Dono da rede de artigos esportivos Centauro, uma das maiores varejistas do País, o empresário de 65 anos enxerga no deputado do PSL a chance de romper com “o modelo que está aí”, que é refém do presidencialismo de coalizão e de um Estado que alimenta privilégios.

“Sem dúvida nenhuma vou sofrer discriminação. Levarei pedrada, mas paciência”, diz, resoluto. Os petardos virão de seus pares da elite paulistana, aposta Bomfim, que recebeu a reportagem para uma entrevista em sua casa no bairro Cidade Jardim, em São Paulo. Há cerca de um mês, ele compartilhou com amigos pelo WhatsApp um desabafo que terminava com a indicação de voto em Jair Bolsonaro. A maior parte deles torceu o nariz. “Estou em São Paulo. A elite aqui vota no Alckmin”, diz o empresário que, na eleição passada, deu seu voto ao PSDB do senador Aécio Neves

Nada contra o ex-governador de São Paulo, que “foi um bom gestor”, diz. Mas Geraldo Alckmin deixou-se seduzir pela velha política ao firmar acordo com o centrão (bloco formado por DEM, PP, PRB, PR e SD). E uma das coisas que Bomfim mais desgosta nessa vida é o tal do centrão. “O que eu não quero é o presidencialismo de coalizão. Quero menos ainda um petismo. E menos ainda uma ditadura.”

Por fidelidade à lista de vetos, quase abandonou Bolsonaro. Tomou um susto com o anúncio do General Hamilton Mourão (PRTB) como candidato a vice na chapa de Jair. “Veio aquele barulho de coturno, de caserna. Virou uma chapa militar. Vivenciei a ditadura. Não dá. Claro que eu desisti”, diz.

Segundo ele, diante do alto índice de vice-presidentes que acabam assumindo o comando do País, o movimento não podia ser ignorado. “Seria uma sinalização muito ruim para a geração de minhas filhas (se Mourão assumisse), de que precisou vir de novo um general para dar conta. Não gosto dessa perspectiva histórica”, afirma.

O desencanto, porém, durou pouco. Bomfim conheceu o ex-capitão e gostou do que ouviu. “Tive uma reunião face to face com Bolsonaro e vi um cara com posições fantásticas”, diz o empresário, que perdeu o medo diante de um candidato risonho e que pediu “apenas ideias” como contribuição de campanha. “Estava com receio de voltarmos a perder a democracia. Mas tive muita segurança de que isso não vai acontecer”, afirma.

Bomfim admite que Bolsonaro não tem preparo adequado para o cargo, mas isso não o incomoda. “Vi muita sinceridade de um cara que quer quebrar esse presidencialismo de coalizão”, diz. “Já colocamos nas últimas quatro eleições dois presidentes que nunca administraram nada”, afirma, referindo-se aos ex-presidentes petistas Lula e Dilma Rousseff.

Bolsonaro ainda tem “fé tênue” no liberalismo econômico, diz Bomfim, mas sua “confiança cega” no economista Paulo Guedes, sócio da Bozano Investimentos e coordenador do programa econômico do deputado, acalma o espírito empresarial do dono da Centauro, cuja rede deve faturar cerca de R$ 2,7 bilhões neste ano. “Bolsonaro tem a sinceridade e a humildade de reconhecer suas deficiências e isso conta muito.”
Percurso
A declaração pública de voto de Bomfim não é fortuita. Ele faz parte de um grupo de empresários que têm adotado nova postura em relação à política, buscando se engajar e encontrar formas de influenciar nas eleições. “Não podemos ter medo de retaliação por colocar nossas posições. Os empresários vão ficar só pagando a conta?”, diz.

Bomfim decidiu que não. Em 2017, quando acalentava o sonho de ter o amigo João Doria como candidato tucano à presidência, organizou um jantar em sua casa para aproximar o então prefeito de celebridades como Cláudia Raia, Latino e Márcio Garcia. Meses depois, porém, Doria saiu do páreo e decidiu disputar o governo paulista.

Bomfim lançou-se então em empreitada mais direta: ajudar o também empresário do varejo Flávio Rocha, da Riachuelo, a viabilizar sua candidatura presidencial pelo PRB. Virou coordenador da campanha, que teve vida curta. “Sou o Mick Jagger da política”, diverte-se, referindo-se à fama de pé frio do cantor da banda Rolling Stones.

O nome de Bolsonaro veio por eliminação. Foram cortados: Marina Silva (“tem essência de esquerda”), Alckmin (“aderiu a tudo que sou contra”), João Amoêdo (“não gosto do modelo do Novo”). Entre o deputado e Álvaro Dias, Bomfim resolveu ficar com quem tem mais chance de vencer. “Ele é um fenômeno eleitoral. Um capitão chegar à presidência é a mesma coisa que, na ótica civil, o torneiro mecânico chegar lá”. (Via: Estadão)

Concurso da PM e do Corpo de Bombeiros tem 37,67% de abstenção; gabarito já pode ser consultado

Concurso da PM e do Corpo de Bombeiros tem 37,67% de abstenção; gabarito já pode ser consultado

concurso público para o cargo de oficial da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) e do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBMPE) teve 37,67% de abstenção. Dos 6.841 candidatos inscritos para realizar a prova neste domingo (12), 2.577 não compareceram ao local do exame.

De acordo com a Comissão de Concursos do Instituto de Apoio a Universidade de Pernambuco (Conupe/Iaupe), responsável por aplicar as provas, não foi registrada nenhuma eliminação por porte de celular.

O gabarito dos exames já está disponível no site da Conupe. O resultado da seleção será divulgado no dia 28 deste mês. São 60 vagas para o cargo de oficial da PMPE e 20 para o Corpo de Bombeiros, ambos para o posto de segundo-tenente.

Durante o curso de formação, os alunos receberão bolsa-auxílio no valor de R$ 2.200. Após conclusão do curso de formação, os nomeados terão remuneração de R$ 2.319,88 mensais. A remuneração inicial, enquanto estágio probatório, é de R$ 8.576,68. Quando promovidos, o salário passa para R$ 9.007,56. (Via: Folha PE)

Às vésperas da eleição, Temer decide facilitar renovação da CNH



Às vésperas da eleição, Temer decide facilitar renovação da CNH


A poucos dias para as eleições presidenciais, o presidente Michel Temer vai editar uma medida provisória para facilitar a renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

De acordo com publicação da coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, o texto, que está sendo elaborado pelo ministro das Cidades, Alexandre Baldy, determinará que a partir da expedição da CNH, motoristas façam apenas exames médicos a cada cinco anos, e não mais precisem passar pela burocracia para renovar o documento.

A proposta em estudo prega que a redução de exigências para renovação da CNH valha para todos os motoristas que tiverem até 55 anos. Após essa idade, a atualização do documento seria obrigatória a cada cinco anos, e a realização de exames a cada dois anos e meio.

Via: Blog O povo com a notícia